Acredito em tudo o que não vejo e duvido de tudo o que se mete em frente dos meus olhos. Faço da minha fraqueza, força. Do meu medo, coragem. Das minhas dúvidas, intenções. Não sei sequer o que me pertence, nem o que me prende aqui. Não sei para onde vou e não sei quantas serão as vezes que me irei levantar por ter caído (...). Tu não estás comigo, mas eu sinto-te aqui. Porque eu, eu acredito no que não vejo, por isso ainda acredito que todos os dias te irás sentar à minha direita, a olhar a noite imunda. Acredito que nada é eterno, somente o sonho e o acaso. Por isso, eu acredito no que não vejo. Acredito na razão do coração e na razão dos sentimentos. Acredito que jamais serás quem és. Acredito na mudança e no alternativo. Acredito que as palavras perderão o seu significado. É por isto que amamos com o coração e não com a razão.

EG