quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ainda arranjo força. Mas não é minha, nem para mim. Não consigo retê-la; somente entregá-la, quando o que mais preciso é mesmo dela. Esconde-se a agonia, a desilusão, a nostalgia. Procura-se o sucesso, a felicidade, a força. A força. Mostra-se, porém, a falsidade. Porque, ou falta a coragem, ou a força. A força da verdade. A força para se ser forte. Queria encontrar essa força... Mas talvez tenha morrido, há muito tempo. Ou a força ou mesmo eu. E agora que morri, já força não tenho para mais viver... Porque a força era eu. 

EG

2 comentários:

  1. Até nem estava a gostar tanto como dos teus outros textos mas esse fim está mesmo muito bom.. ;)

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  2. adoro , e concordo
    é dificil encontrar força sem primeiro nos encontrarmo-nos a nós própios

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