sexta-feira, 26 de novembro de 2010

E já é tarde quando percebemos: o que se torna fácil, perde o valor. Deixa que seja bem mais que difícil. Um dia vou...ou talvez um dia fique. Um dia digo que vou e depois fico. Por vezes nem te conheço. Outras, és que quem não me conhece. E outras, sou eu quem não me conheço. Vou ou fico? Já nem o que sinto sei. Nem o que penso. Nem o que não penso. Estou agarrada ao passado que contemplo. Passado esse que me obriga a ficar. Ou que, talvez, me obriga a partir. Vou ou fico? Estou entregue ao que a minha memória condena. Mas, mesmo assim, sou forte, capaz de não me lembrar... Porque esquecer, isso, jamais. E agora, tudo o que amo é passado. Tudo o que amo não volta, nunca mais. Vou ou fico (contigo)?
EG

Sem comentários:

Enviar um comentário